Bem Vindo

Neste blog procuramos expor algumas idéias que temos formado durante a nossa vivência como cidadão e arquiteto.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Teste de Novo Programa para Projetos de Arquitetura


 

Na pandemia, aproveitei para aprender um pouco do Revit.

Achei melhor desenhar as plantas baixas no CAD, já que coloco as unidades no CAD em centímetros, já que os erros em Arquitetura acontecem nos centímetros e não em milímetros que é uma medida para desenhos de precisão, como os de mecânica.

Notei que ao desenhar no Revit em metros e levar os desenhos para o CAD, há uma grande diferença de medidas, na transformação de metros para centímetros, não deu para cotar os desenhos do Revit no CAD a diferença fica muito grande.

Estes são projetos que desenvolvi no Revit:

São projetos de casas e um de um edifício, este foi preciso desenhar os pavimentos independentes, sendo que o pavimento tipo inserimos como cópia. O desenho do prédio fica muito pesado para o meu computador, demorando o desenho aparecer em 3D.

 

Casa de dois pavimentos com 300m2 num de de 12X30m

Casa de dois pavimentos com 500m2 num terreno de 600m2, esta com a porta verde e a debaixo são o mesmo projeto, com opções diferentes de acabamento e fachadas.

Este prédio foi feito em 5 terrenos, com 1941,24m2 de área, sendo que 3 estão na mesma Rua e 2 em outra Rua perpendicular. Na esquina foi colocado um loja de 750m2 com mezanino. Dois subsolos de garagem mais garagens no térreo e mezanino de lazer. Pavimento tipo com apartamentos com 183m2, com quatro elevadores, sendo dois sociais, um de serviço e um de emergência dentro da anticâmara da escada de incêndio. Não é fácil inserir a perspectiva da estrutura em TQS no projeto. É um prédio bastante alto, com 44 pavimentos.


 

segunda-feira, 28 de outubro de 2019

SUBSOLOS DE ESTACIONAMENTOS EM PRAÇAS


 

ESTUDO PARA SUBSOLODE GARAGENS NA PRAÇA DAS MÃES

 


LOCALIZAÇÃO


A Praça das mães situa-se numa região do Setor Oeste em Goiânia, num local onde a vemos cercada somente por edifícios para fins comerciais e, nem hum com a finalidade de residencial, sendo uma praça pouco utilizada pela população de seu entorno.


OBJETIVO


Tendo em vista a deficiência de áreas de estacionamento na cidade de Goiânia, sugerimos a opção de transformar o subsolo de Praças em áreas de estacionamento público e pago, sendo que na sua parte superior, continuaria a praça, tendo a opção de ampliar sua utilização com a criação de sanitários públicos pagos, lanchonetes, coretos e outras opções que não ocupem com áreas de construções exagerada a parte descoberta e livre destas praças.

O exemplo da cidade de São Paulo, onde se vê a procura em executar sob as praças alternativas para um novo sistema viário e estacionamento serviu-nos de premissa para esta proposta.
 

METODOLOGIA
 
Partimos de uma pesquisa junto à população que trabalham nas edificações comerciais do entorno da Praça, que se mostraram unanimes na aceitação de uma nova utilização para a Praça.

Numa primeira etapa, sugerimos a experiência de implantar o estacionamento somente na metade da praça localizada junto ao Supermercado Alô Brasil e a Concessionária Fiat Cevel, para que possa ser medido o resultado a ser alcançado de termos mais áreas de estacionamento.


PROGRAMA E DIMENSIONAMENTO


            A área da Praça que sugerimos a implantação do estacionamento possui uma área estimada de 3.115,53m2, retirado à área pertencente ao passeio público.

            Na área de Subsolo, estimamos o número de 134 (cento e trinta e quatro) vagas de estacionamento com 12,50m2 de área e com dimensões de 2,50m de largura por 5,00m de profundidade, que atenderá a grande gama de 90% dos veículos de uso urbano, que trafegam pela região, que possuem o menor comprimento de 3,65m e o maior de 4,50m de comprimento; 1,65m a 1,71m de largura.
 
                                               ESTIMATIVA DE CUSTOS
 
Teremos um subsolo com 3.115,53m2 de área, contendo rampas de acesso, ducha-car e depósito, na laje de cobertura do subsolo, que deverá ser impermeabilizada na sua totalidade, teremos a praça coma áreas verdes, sanitários masculino e feminino, coreto e uma lanchonete de pequeno porte, aproximadamente 120,00m2 de área construída no térreo, perfazendo um total de 3.235,53m2 de área total construída, a um custo unitário de m2 de R$250,00 (duzentos e cinqüenta reais) perfazendo um total de investimento de R$808.882,50 (oitocentos e oito mil, oitocentos e oitenta e dois reais e cinqüenta centavos.)

                                    GERAÇÃO DE EMPREGOS
 

Teremos empregos de vigilantes, lavadores de carros, faxineiros, garçons, cozinheiro, auxiliares diversos, auxiliares administrativos, chefia, etc., estimados em 30 empregos diretos e talvez 120 indiretos.


PRAZOS
 
            A estimativa para implantação e funcionamento do estacionamento praça, será de 18, meses.


ARRENDAMENTO


            O recurso deste empreendimento, poderão ser oriundos da Prefeitura ou estender-se em uma parceria com diversas empresas interessadas no lucro gerado pelo arrendamento.

            No caso de parceria a Prefeitura deverá arrendar pelo prazo mínimo de 15 (quinze) anos, renováveis por mais 10 (dez) anos a empresa ou empresas que se propuserem a executar a suas custas à construção da Praça-Estacionamento.
 


CONCLUSÃO


Esperamos estar contribuindo com a administração Municipal em novas idéias que irão de advir para uma melhora do modus vivendi de nossa população, que vive neste meio ambiente que é a nossa cidade de Goiânia.

 


COMPLEMENTO ATUAL
 
Está nossa ideia, vimos implantada no ano de 2017 na cidade de Santigao no Chile, que possui diversos estacionamentos pagos, no subsolo das praças públicas, acessados por rampas.  O acesso de pedestres aos subsolos é feito através de escadas ou elevadores. Algo que nos impressionou e vimos que é bastante viável. O respeito dos carros aos pedestres é algo comum. A Cidade nos impressionou pela limpeza e o edifício Costanera sobre um shopping center.

 

 

Goiânia, 7 de maio de 1999.

 

                       

domingo, 25 de agosto de 2019

ENSAIO

Ensaio feito em 1999. Época de grande atividade para produzir textos.


ENSAIO DE QUESTÕES URBANAS DE GOIÂNIA E ESPERANÇA
 

INTRODUÇÃO

É Goiânia hoje uma Metrópole que gera influência aos municípios de seu entorno como, Aparecida de Goiânia, Trindade, Aragoiânia e Goianira. Abrange outros municípios também com um grau menor de influências como Guapó, Inhumas, Hidrolândia e Goianápolis.

Estas influências constituídas das necessidades básicas de Saúde, Educação e Comércio, em alguns casos se estendendo às moradias como Aparecida de Goiânia, Trindade, Aragoiânia e Goianira.

Se atentarmos para o item moradia devemos falar das Leis arcaicas que hoje vigoram em Goiânia, as quais, não tiveram a sua devida evolução para permitir que houvesse um parcelamento do solo urbano (loteamentos) que buscassem prever a proliferação de diversos loteamentos nesses municípios circunvizinhos sem diretrizes básicas de Planejamento Urbano, principalmente quanto ao sistema viário básico que poderia em muito ter contribuído para uma melhor integração da malha viária de Goiânia com os municípios que hoje vivem o drama de serem cidades dormitórios.

Suas populações trabalham, ganham e gastam seus salários em Goiânia.

Deixando aos municípios os problemas de Transporte, Educação ,Saúde, Infra‑Estruturas tais como asfalto, galerias de águas pluviais, esgoto e outros que sempre são solicitados.

Vejamos, o município não possui Receita suficiente para acompanhar os benefícios desejados por sua população.

Ela gasta sua renda em outra cidade não gerando os impostos desejados, que haveria caso sua população concientizassem da importância de valorizar o comércio de sua cidade.(Vejam a propaganda governamental feita pelo conhecidíssimo ator Lima Duarte, procurando traduzir a população uma noção de cidadania.)

A ébria velocidade de movimento que a sociedade toda se pôs, inconscientemente, deixando os ditos Planejadores Urbanos e políticos de nossa Região numa posição de pouco conhecimento de nossa realidade, deixando‑nos a beira de um fatídico caos.

Necessário se faz que haja um reconhecimento urgente para uma atualização das Leis de Controle Urbano para perdermos a característica de mediocridade, desumanidade, desgaste nervoso e marginalísmo a que aos poucos nos têm mudado o comportamento.               É evidente que não só Atualização das Leis, irá modificar o rumo a que hoje chegamos, mas, em muito nos irá contribuir para um repensar no terror que hoje temos vivido.

A seguir fazemos algumas considerações sobra as diversas Leis que nos buscam infringir costumes que desejamos mudar, com conceituações genéricas sobre as mesmas.

LEIS QUE INFLUENCIAM O USO DO SOLO DE GOIÂNIA

1‑PDIG‑Plano de Desenvolvimento Integrado de Goiânia, lei n.4532 de dezembro de 1971,época do Prefeito Manoel dos Reis.

Praticamente vinte e dois(22)anos de atuação, sendo que sua releitura deve acontecer num período máximo de 10 anos, face ao desenvolvimento que hoje é evidente em Goiânia.

O que é o PDIG? Define os objetivos e as diretrizes que visam estimular o desenvolvimento sócio‑econômico do Município ,para proporcionar melhores condições de vida à sua População?!

Quais os elementos que elucidam e criam o PDIG:

a)Diagnóstico e Prognóstico;

b)Recomendações e Diretrizes;

c)Programa de Ação a Curto Prazo e Médio:

d)Atualização a cada Década.

 

2‑Loteamentos e Remanejamentos, lei n.4526 de janeiro de 1972,mesma época do Prefeito acima citado e com o mesmo tempo de atuação.

Loteamento é o parcelamento do solo urbano com os devidos lotes e arruamento.

Remanejamento é uma nova proposta de parcelamento de um loteamento já existente.

Como curiosidade gostaria de acrescentar o item Remembramento, que é a junção física e jurídica de dois ou mais terrenos. Desmembramento resulta no inverso.

 

3‑Lei Federal n.6766 de dezembro de l979,que institui o parcelamento do solo urbano dentro de parâmetros mínimos, visando atender os municípios que não possuem tais Leis. O INDUR‑ Instituto de Desenvolvimento Urbano, Órgão do Poder Estadual, rege as normas para tal fim no Estado de Goiás.

 

4‑Código de Posturas, Lei n.4527 de dezembro de 1971,legisla sobre Licenças para Localização e Funcionamento de escritórios, lojas, bares e, outros. Cria as normas para propagandas, multas e demais itens referentes a Posturas.

 

5‑Lei de Zoneamento, Lei de n.5735 de dezembro de l980,estava no Poder o Prefeito Índio do Brasil Artiaga Lima, sendo o Presidente da Câmara Municipal o vereador Daniel Antônio de Oliveira.

Essa Lei orienta o crescimento e o controle do uso do solo.

Ela define aquilo que no jargão do corretor imobiliário, quer dizer que o lote tem gabarito, ou seja possui Coeficiente de Aproveitamento tal, que é permissível a construção de edificações com maior área construída e Taxa de Ocupação que indica 100% para o Pavimento Térreo, excetuando‑se o recuo frontal e 50% para os andares.

Cria os valores imobiliários dos terrenos de Goiânia, conforme sua localização nas Zonas(Bairros e Ruas)definidas na referida Lei.

A um erro evidente nessa Lei, que permite nas Zonas Habitacionais chamadas ZH2,citamos os Bairros mais nobres que estão dentro dessa Zona: Setores Oeste, Aeroporto e Bueno, nos quais é permitido as construções de Habitações Coletivas(Edifícios Residenciais)sem a necessidade de estabelecer um recuo de fundo.

Há uma consciência entre os Projetistas de não usufruírem desse benefício, contido no item sobre recuos das construções da Lei de Zoneamento, por ser evidente o erro técnico da pressa em se escrever e estabelecer a Lei.

 

6‑Código de Edificações da Cidade de Goiânia, Lei do ano de l976 de n. 5217,que entra em conflito bastante evidente em alguns itens com a Lei de Zoneamento.

Essa Lei institui as diretrizes a serem obedecidas na execução, demolição e infrações inerentes a qualquer tipo de construção na Cidade.

Estabelece o dimensionamento mínimo dos cômodos (ambientes) ,iluminação natural, ventilação, forma de apresentação dos Projetos Arquitetônicos e, outras exigências bastante conhecidas dos Projetistas e de certos elementos da sociedade que atuam no ramo de qualquer tipo de construção.

Estabelece o Alvará de Licença para Construções, Demolições e o famoso Habite‑se que libera a obra para utilização.

Sobre essa Lei fiz um trabalho de releitura sobre alguns itens que fazem parte das construções mais comuns hoje existentes em Goiânia.(Habitações Coletivas, Individuais, Geminadas, Conjuntos Habitacionais Verticais e Horizontais, Escritórios, Lojas e Garagens)no que se refere a dimensionamento e certas exigências descabidas face o arcaísmo da mesma.

                              HISTÓRIA

O Plano Urbanístico inicial de Goiânia, pertence ao Arquiteto Atílio Côrrea Lima, autor do Aeroporto de Congonhas em São Paulo.

Tendo posteriormente evoluído nas mãos do urbanista Armando Godoy chegando até aos irmãos Coimbra.

De lá para cá o mesmo vem sofrendo as influências de urbanistas goianos, consultores externos e a equipe que constituem o Órgão de Planejamento da Prefeitura (IPLAN),a priori estes são os responsáveis pela Criação do instrumental que especificamente são a base da administração que busca uma unidade de dimensão ideal e perfeita a Comunidade Urbana, dando‑lhes a chance de externar seus Costumes, para que os mesmos sejam almejados e dirigidos conforme a percepção aguçada, seja absorvida pelos técnicos.

O IPLAN, que na atualidade pouco tem feito por Goiânia e seu entorno, face a outros interesses que o Prefeito e sua equipe paralela de consultores de Planejamento buscam, visando fins eleitoreiros sem dar chances, motivação e importância aos funcionários públicos que fazem parte do IPLAN.

SOCIOLOGIA URBANA

Vejo a necessidade de acrescentar alguns conceitos que irão dar uma visão mais ampla, sobre Problemas Urbanos.

Tendo surgido nos Estados Unidos da América, a sociologia urbana busca solucionar certos problemas urgentes ligados ao crescimento desenfreado das Cidades, acompanhadas da Industrialização crescente com um grande desenvolvimento econômico, onde houve manifestações de problemas que até os dias de hoje não foram totalmente solucionados, como as favelas, delinqüência, marginalismo, choque cultural, poluição, densidade demográfica e outros que são partes da Constante chamada Planejamento Urbano.
 
PLANEJAMENTO URBANO

Conceituar Planejamento Urbano é uma polêmica mas, gostaríamos de citar a definição contida na Carta dos Andes no ano de 1958.

"Em um sentido amplo, planejamento é um método de aplicação ,contínuo e permanente, destinado a resolver, racionalmente os problemas que afetam uma sociedade situada em determinado espaço, em determinada época, através de uma previsão ordenada capaz de antecipar suas ulteriores conseqüências.."

Vamos esclarecer alguns dos pontos contidos nessa definição que irá contribuir ao conhecimento de toda nossa sociedade, baseando‑se nas argumentações do Professor Célson Ferrari, autoridade bastante qualificada no Estado de São Paulo sobre seu conhecimento ímpar na área de Planejamento Urbano.

                  METODOLOGIA

A metodologia do Planejamento Urbano visa pesquisar, analisar ,prever e ordenar as mudanças da sociedade dentro dos padrões culturais, quantitativo e ambientais(espaço urbano).

O processo é um círculo vicioso, onde há um início e nunca um término, procurando sempre corrigir os caminhos a serem seguidos.

RACIONALIDADE

Qualquer solução racional deverá ser estabelecida dentro dos parâmetros de Exequível, com condições básicas de técnicas e economia. Adequada, atender a funcionabilidade a que se destina. Eficaz, buscar o máximo em resultados com um mínimo de custos(A Lei do Custo e Benefício). Coerente com os objetivos que porventura venham de outros Planos. Possuir uma Política aceitável, atendendo os anseios que emanam do povo, isto é Democracia. Previsão ordenada, já dizia Aristóteles, "É a adequação certa das coisas a seu próprio fim." Decisào, baseia‑se nos meios que serão utilizados para atingir um objetivo. O conjunto dos vários objetivos a serem alcançados pelo Poder Público constituí na sua política.

PAPEL DO PLANEJADOR

Sabe identificar as várias soluções; analisa as conseqüências de qualquer alternativa; seleciona naturalmente as benéficas ; expõem com clareza as hipóteses e as soluções; saber que ao expor seu pensamento, está sujeito a erros e críticas que contribuem para formação de uma teoria a ser exposta e aplicada.

LIVRE ARBÍTRIO

É inerente a natureza humana uma ação imprevisível, é comum ao indivíduo não saber justificar seu comportamento em determinadas situações e compreendê‑las. A liberdade é relativa, submetendo ao bem comum. A exigência de uma Lei que proíbe a qualquer um de construir em terreno de sua propriedade, dentro do perímetro urbano, segundo sua vontade, restringe sua liberdade de construir. Sua ação deve ser encarada por si próprio sob o aspecto moral no qual foi criado junto aos seus iguais, seguindo o exemplo que o bem de todos é um bem comum.

A sua paz social deve ser decorrente da justiça comum, paz sem justiça, é puramente escravidão.

DESENVOLVIMENTO

No ano de 1954 a Organização das Nações Unidas (ONU) estabelece critérios para dizer o nível de vida que um povo vive e consequentemente o seu grau de desenvolvimento.

Os critérios são:

Saúde;

Alimentação e Nutrição;

Educação;

Condições de Trabalho;

Emprego e Desemprego;

Poupança Popular;

Transportes;

Moradia;

Vestimenta;

Recreação;

Segurança Social; e

Liberdades Humanas.

Possuir desenvolvimento econômico não havendo mudanças sociais, é simplesmente crescimento econômico. O âmago do desenvolvimento são as mudanças sociais.

Robert McNamara, quando Presidente do BIRD, no ano de 1972,disse uma frase que podemos aplicar hoje sem medo da desatualidade. "O "Milagre Brasileiro" é um milagre estático de real crescimento econômico. O atual governo pretende transformar esse crescimento em Desenvolvimento."

Há um privilégio do dinheiro na mãos de poucos, os quais, procuram criar os PCs da vida buscando benefícios escusos sem pensar que a Constituição é Justiça Social, a Lei é igual para todos. 

Mudanças Sociais nos tem acontecido no sentido inverso ,descer a escada das conquistas a um poço no qual não vemos fim.

Considerando que impera hoje em Goiânia um desmando sobre as Leis que regem o Uso do Solo, Construções, Posturas com o consentimento do Poder Público, gerando o Livre Arbítrio, transformando a cidade numa verdadeira Sodoma e Gomorra, onde a descrença é notada até nas eleições ,o povo não acredita em seus políticos, será que eles estão sendo sinceros nas suas propostas, ou é só aparência buscando se arrumar, mais um Justo Veríssimo..

Precisamos buscar a vida com a ânsia de que haverá uma Goiânia melhor com Justiça igual a todos, políticos honestos comprometidos com o bem comum, não com seus bolsos cheios de dinheiro sem alterar o sentimento que a sociedade é só eleitores.

A sociedade clama por luz e fé.

Necessita de dias melhores, retomada de crescimento, abundância de empregos, saúde, felicidade.

Estamos no fundo do poço, sendo necessário galgarmos todas as conquistas antes adquiridas, criarmos um Múltiplo que é o Bem Comum.

Senhores Políticos, sintam os anseios de sua População, trabalhem em conjunto, criem alternativas devolvam a confiança perdida ,mudemos os conceitos de individualismo para o pluralismo, não criem Leis em causa própria, consulte o pensamento da População. Devolva‑nos a confiança de um Brasil melhor.

Navegar é preciso (Ulisses Guimarães),mas, com a rota definida.

 

Bibliografia

Curso de Planejamento Municipal Integrado ‑ Célson Ferrari

O Fenômeno Urbano ‑ organizador Otávio Guilherme Velho

Cidade Utopia ‑ Edgar A. Graeff

Goiânia ‑ Evoluções do Plano Urbanístico ‑ Narcisa Abreu Cordeiro

O Urbanismo ‑ Françoise Choay

Planejamento Urbano‑Le Corbusier

AGROSHOPPING

Em 1998, fomos contratados para executar um projeto de um agroshopping, por um empreendedor, que faleceu antes de concretizar seu sonho.
           
 

APRESENTAÇÃO DO AGROSHOPPING

 

Prezados Senhores,

Gostaríamos de expor no texto abaixo colocações que objetivamos para alcançar a implantação do AGROSHOPPING na cidade de Goiânia, para o atendimento de atacadistas de horti-frutigranjeiros do Estado de Goiás, e os Estados circunvizinhos.


HISTÓRICO


            Os produtos horti-fruitigranjeiros fazem parte da economia goiana desde o início do povoamento de Goiás, é um dos setores produtivos de destaque na economia do Estado.

            Crescente a cada período e mais significativamente a partir de 1981, quando passou a representar, um maior percentual do Produto Interno Bruto.

Hoje este percentual é crescente numa proporção que alcança 18%.

Em Goiânia temos uma central atacadista, o CEASA, que é hoje um dos grandes exportadores de produtos horti-fruitgranjeiros, para cidades de Goiás e atendendo em alguns momentos de falta de produtos a região da Grande São Paulo. Mas, as possibilidades de comercialização dos produtos horti-fruitgranjeiros goiano não param por aí; as perspectivas se ampliam com a descoberta do potencial agrícola do cerrado, que já começa a despontar como produtor de laranja e trigo para competir no mercado nacional.

Os demais CEASAS da região, não possuem o volume de comercialização registrada pelo de Goiânia, como foi constatado in loco com atacadistas que possuem filiais em outros.

A população do Estado de Goiás e do Estado do Tocantins procuram a capital, Goiânia para solucionar os mais diversos problemas, incluindo aí a compra de produtos horti-fruitgranjeiros para atender uma vasta região destes Estados.

OBJETIVO


Goiânia no contexto geral do estado, é o centro das decisões que acontecem, bem como, as que irão acontecer no ramo de produtos horti-frutigranjeiros no Estado de Goiás.

O CEASA de Goiânia, não atende a expectativa dos atacadistas que têm o seu comércio neste local, como foi constado em pesquisa, face a desorganização, conservação e administração.

A maioria concorda, que existindo um local que ofereça um melhor conjunto, todos mudariam para este local.

Com base nestes fundamentos concluímos que falta à Goiânia um local planejado, onde o atacadista de produtos horti-fruitgranjeiros possa ter melhores condições de trabalho, além de poder contar com um centro comercial de lojas de produtos importados e de confecção para melhorar e disseminar maiores classes sociais como clientes do local.

O objetivo se baseia na premissa de criar este local, que chamamos de AGROSHOPPING, que dará todo o apoio ao ramo. Dentro deste principio julgamos de primordial relevância contemplar Goiânia com um empreendimento de tal envergadura.

LOCALIZAÇÃO


Para localização, temos uma área de fácil referência na cidade, que fica praticamente na confluência da Perimetral Norte com à Avenida Goiás. A Prefeitura está promovendo a duplicação da via única que hoje é bastante utilizada pelos veículos que pretendem atingir mais rapidamente a Região Oeste de Goiânia, falamos mais em veículos de carga, que de lá alcançam as Rodovias que abrangem o leque da Região Oeste e Sudoeste. A Perimetral Norte faz parte de um anel viário que busca desviar das vias mais centrais de Goiânia a passagem de veículos de carga. Ao longo da Perimetral Norte temos um comércio bastante intenso de armazéns de estocagem de produtos provenientes da Agropecuária.

A área em questão possui aproximadamente 100.000,00 m2, a qual face o exposto atende as exigências preteridas para implantação do AGROSHOPPING, faz parte do anel rodoviário que dá fácil acesso as Rodovias que adentram Goiânia, e fica localizado junto as rodovias que vêm de cidades que produzem em grandes quantidades, produtos horti-frutigranjeiros. Tem toda as características necessárias de ser atendida pelo Sistema de infra-estruturas de Goiânia e outras estruturas que se fazem necessárias ao seu funcionamento adequadamente.

METODOLOGIA
 
              Partimos da premissa de pesquisas junto aos atacadistas sobre a idéia e, se há pretensão em alugar um espaço, bem planejado e funcional no AGROSHOPPING, após essa consulta e conclusões partimos para um ensaio financeiro, posteriormente foi definida a área desejada entre algumas.  Redigimos um programa de necessidades que representasse a intenção do empreendedor e dos atacadistas. Com base no programa e nas exigências da Prefeitura de Goiânia, definiu-se um dimensionamento que serviu de base para o Anteprojeto de Arquitetura do Empreendimento. Com estas etapas prontas, promovemos um ensaio financeiro com dados mais concretos, metodologia esta que culmina com esta apresentação.

PROGRAMA E DIMENSIONAMENTO

Procuramos abaixo, representar os ambientes necessários a este empreendimento, com uma previsão de dimensionamento dos mesmos:

01 – Armazéns de Comércio = 200 unidades em módulos de 180,00m2, que possibilitam ao interessado a aquisição de módulos adjacentes;

02 – Lanchonetes e Sanitários Masculino e Feminino = 12 módulos com 95,00m2;

03 – Centro Comercial = 77 unidades de lojas com 15,35m2, sendo um Banco com 77,00m2;

04 ‑ Churrascaria = anexada ao centro comercial, com capacidade de 360 lugares;

05 – Guarda de Lixo = existirá 4 depósitos de 100,00m2 cada, representa um dos graves problemas hoje existente no CEASA;

06 ‑ Pedra – Feira Coberta = permite a acomodação de até 1.920 bancas de 1X1m;

07 ‑ Administração – edificação com 720,00m2, que permite acomodar o volume de até 120 funcionários;

08 – Portão com Guarita para atender simultaneamente cinco veículos, existindo, portanto, cinco vias de acesso ao complexo;

09 – Sistema Viário e Estacionamento = bastante generoso, para que possa atender as carretas de 20m de comprimento e os veículos que adentram ao complexo;

10 – Castelo de Água =, com diâmetro de 6m e altura de 15m, área de 28,27m2 com capacidade de 400.000 litros de água potável;

11 – Pomar – na área de preservação do leito do córrego (faixa de 50m de largura) será alugada áreas para que sejam plantados produto horti-frutíferos para comercialização no local.

12- Área de Construção = está estimada em 44.052,85m2 (quarenta e quatro mil, cinqüenta e dois, vírgula oitenta e cinco metros quadrados).

 

SISTEMA DE IMPLANTAÇÃO


A maneira de implantação do AGROSHOPPING será em uma só etapa, com a comercialização acontecendo em etapas.

ENSAIO


O objetivo desse ensaio empírico é nos fornecer às possibilidades de faturamento inicial com venda do direito e do aluguel mensal.

1-    Módulos de armazém de 180,00m2, direito por unidades estimado em R$250,00/m2 (duzentos e cinquenta reais por metro quadrado), aluguel estimado em R$10,00/m2 (dez reais por metro quadrado);

2-    Considerando os dados acima temos o valor de R$9.000.000,00 (nove milhões de reais) para aquisição dos direitos, e R$360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais) de aluguel por mês;

3-    Para os módulos de 15,35m2 de loja, o direito em R$480,00/m2 (quatrocentos e oitenta reais por metro quadrado) e o aluguel de R$15,00/m2 (quinze reais por metro quadrado), sendo a churrascaria alugada por R$6,00/m2 (seis reais por metro quadrado);

4-    Com os dados das lojas estimamos R$826.536,00 (oitocentos e vinte seis mil, quinhentos e trinta e seis reais) por direitos e R$22.000,00 (vinte e dois mil reais) em aluguel;

5-    Para as 1920 bancas de 1m2 de feira, teremos o direito em R$850,00 (oitocentos e cinqüenta reais) por box e, um aluguel de R$3,00 (três reais) por box ao dia;

6-    Teremos para a pedra um faturamento de R$1.632.000,00 (hum milhão, seiscentos e trinta e dois mil reais) para o direito e uma renda mensal de R$126.720,00 (cento e vinte seis mil, setecentos e vinte reais);

7-    O faturamento global dos direitos, que será utilizado para executar o empreendimento é de R$11.458.836,00 (onze milhões, quatrocentos e cinqüenta e oito mil, oitocentos e trinta e seis reais);

8-    Com aluguel o faturamento será de R$508.720,00 (quinhentos e oito mil, setecentos e vinte reais), por mês; 4,44% do faturamento dos direitos.

 
ESTIMATIVA DE EMPREGOS

Com base no programa, dimensionamento e das necessidades humanas para o funcionamento direto teremos um total de 2.894 (dois mil, oitocentos e noventa e quatro) empregos diretos e 7.235 (sete mil, duzentos e trinta e cinco) empregos indiretos não computando os que serão usados na execução da obra.

PRAZOS


A estimativa de implantação até o funcionamento, fica estimado num prazo de 18 meses.

 ANEXO

Junto a esta apresentação temos em anexo uma planta em escala de 1:200 representando o estudo preliminar do projeto Arquitetônico pretendido para o Empreendimento.

CONCLUSÃO


A certeza do sucesso do Empreendimento é uma realidade pois, haveremos de atender uma das classes que mais contribuem para a economia goiana e que tanto anseia por um espaço dessa magnitude.